BERLIM
Marcada pela II Guerra Mundial e tornada símbolo da Guerra
Fria, Berlim nos dias de hoje será provavelmente conhecida entre o pessoal mais
pelo seu andamento e boa onda do que propriamente pelo facto de lá terem
morrido 800 mil pessoas só em Abril de 1945! Toco neste assunto porque sente-se em
muitas partes da cidade, principalmente no Leste, uma atmosfera pós-apocalipse
– então com os punks estendidos no chão em cada esquina, mais essa ideia ganha
sentido…até parece o Mad Max!
História à parte, Berlim é uma cidade que logo nas primeiras
voltas dá-se conta da sua extensão e a primeira impressão que fica é que
estamos numa cidade diferente de todas as outras cidades alemãs: mais cosmopolita
e menos conservadora. E como é bom estar numa cidade com gente de todas as
raças e feitios… o problema só surge quando queremos comer um Eisbein e nada! Só nos aparece à frente restaurantes vietnamitas, coreanos, marroquinos, franceses,
turcos, japoneses, etc. tudo muito bom, mas Eisbein nem vê-lo!
Como dizia o homem da garrafeira que nos vendeu umas garrafas
de vinho branco Riesling: «Berlim é uma cidade nova, com gente nova, sítios
cool, excelente oferta cultural e barata, muito barata, comparando com as
outras grandes capitais europeias».
Para além de Berlim visitou-se a cidade de
Dresden, com uma história incrível e um extraordinário museu. Neste périplo por
território alemão, ainda se deu um salto a Hamburgo.
Café Caras com boa bica e galão. Ligeiramente mais caro do que os outros. Mas no estrangeiro pagamos o que for preciso por um bom café...
Bar Escschloraque no Mitte, junto ao Café Cinema e Museu da
Anne Frank. À tarde passam Soul Coughing, à noite
as batidas tecno do costume.
Ilha dos Museus.
Catedral de Berlim situada na Ilha dos Museus. Ponto
turístico incontornável com bandas a tocar na rua para atrair turistas e sacar
algum.
A cúpula do Reichtag da autoria do arquiteto Norman Foster . É tudo à borla, mas convém marcar a visita
antecipadamente pela net.
Fotografia do Larry Clark no CO Berlin. Uma
retrospetiva da obra do fotógrafo marcadamente autobiográfica. A seguir ia entrar uma exposição do Mario Testino.
Weissbier para ajudar nas longas caminhadas. Alexander Platz.
A ficha de consumo de drogas do Larry Clark. Como se pode observar o rapaz não era nada meigo.
Concerto do Charles Bradley no Astra Club. Espalhar amor é com este homem.
Pela cidade vamos encontrando uns bares deste tipo. A maioria nem aquece nem arrefece, mas neste caso beberam-se umas boas caipiroskas!
Museu do fotógrafo Helmut Newton na parte ocidental, perto
do jardim zoológico.
Por aqui percebe-se bem a diferença que ainda existe entre
as duas partes da cidade, outrora divididas pelo muro. Neste caso, parte
ocidental, a cidade é muito mais frenética e movimentada. Esta é a rua de todas
as compras e grandes lojas.
Shokoladen onde vimos o concerto dos Future Islands.
Malta do Clube-Mate (bebida energética muito na moda nos clubes e mercearias
turcas de Berlim).
Future Islands no Shokoladen, uma espécie de Zé dos Bois em
versão Open Air. Se forem a Berlim, este é daqueles sítios de visita obrigatória.
Em Torstrasse existe a pizzaria La Pausa com o melhor de
Itália a 2 euros e meio! Isto depois de meia dúzia de copos veio mesmo a
calhar!
Perto das pizzas existe o bar Mein Haus Am See. População com boa onda e com Erasmus no curriculum. Ali na zona há boas pensões para estadias baratas.
Edelweiss depois de uma longa noite de clubbing!
Café francês onde se toma um bom pequeno-almoço ao domingo.
A caminho do Mauerpark.
Com um Inverno tão longo, é ver os Berlinenses a sair da
toca!
Boas motorizadas em Berlim!
Mauerpark. Aos domingos é o grande acontecimento na cidade.
Uma feira da ladra gigante em estilo Woodstock.
As salsichas, salada de batata e cerveja nos jardins são o prato do dia!
Wings of Desire do Wim Wenders passou por aqui.
Casa
da Orquestra Filarmónica de Berlim.
Bar no museu judeu. Uma pausa para aliviar a pesada experiência.
Das melhores coisinhas de Berlim: bares ao longo dos canais! Este era particularmente belo e está no top dos melhores momentos.
Mais Weissbier. Desta vez em Dresden. Dizem eles que é a Florença do Elba...
Dresden. Uma das cidades mais bonitas da Europa e com um
museu monumental onde estão as obras mais emblemáticas do Renascimento.
Mais Dresden. Historicamente assombroso.
A Torre da TV em Alexanderplatz.
El Bocho numa viela algures em Berlim.
Jardim escondido ao lado do desativado aeroporto de
Tempelhofe.
Um bar a ter em conta para relaxar do cosmopolitismo. Mais alemão que isto não há!
Karl -Marx Allee.
Na fila. Hamburgo.
Percorrendo os canais de Hamburgo em canoa.
Kreuzeberg. Um dos bairros mais interessantes de Berlim.
Museu Judeu.
East Side Gallery.
Lojas e livrarias de categoria são mato em Berlim.
Obrigado Carla António.
(Fotos sacadas com um BlackBerry 8520)
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