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A NOSSA PRAIA

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Gosto de apanhar um caminho específico para chegar à Praia do Pedrógão: saio de Leiria rumo à Gândara dos Olivais, vou ali pelos Campos do Lis até Moinhos de Carvide, apanho a estrada da Vieira, em Boco corto para o Casal D’Anja e sigo até ao Rio Lis com o pinhal no horizonte. Vou até à estrada Pedrógão- Praia da Vieira e entro na nossa Praia pelo Parque de Campismo (rotunda sul). Não sei se estão a ver? Faço isto há anos e é daquelas coisas que não tem grande explicação. Apenas sabe bem fazer esta rota com boa música no auto rádio: desta vez a banda-sonora esteve a cargo de Leonard Cohen. Esta ida ao Pedrógão teve um propósito: almoçar no restaurante Quebra-Mar (Manel do Casino) um peixe da costa preparado ao mais alto nível pelo Manel, Sr. Manel, desculpem. O dia estava incrivelmente quente, o mar manso, e para uma sexta-feira até estava com muita gente. Cheguei por volta das 13h30 e a casa estava repleta, só com mesas vagas no interior. Preferi esperar por uma mesa na espla

SABORES DO ACASO

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Não sou das pessoas mais viajadas do mundo, mas lá vou dando os meus passeios além-fronteiras. Conheço um bocadinho de África, um bocadinho da América Latina, mas é pela velha Europa que me vou orientando, afinal é onde um tipo vive e onde as coisas ficam mais à mão. Por minha vontade já tinha ido até ao Oriente, médio ou extremo, mas ainda não calhou. E à América, também gostava de fazer por lá umas milhas. Um dia. O meu primo Nuno, ciclo-vagabundo de vocação e que anda há mais de 20 anos a pedalar por esse mundo (neste momento acho que anda pelo Vietname…) tem residência em Londres, cidade que muito prezo, e um dia, à volta de uma pint num Pub de alto rendimento em Camden Town, comentava comigo: “As capitais europeias são todas iguais!” Isto já foi há uns bons anos e aquilo ficou-me na cabeça. É que não deixa de ser verdade: se formos a ver, o McDonald’s está sempre “naquele sítio”, há sempre a rua das lojas de marca, o bairro underground , a zona dos museus, o aeroporto a

RUMO AO SUL

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Já lá vai o tempo em que demorávamos horas e horas a chegar ao Algarve. A empreitada era de tal ordem que pelo caminho os nossos pais tinham de fazer não sei quantas paragens, ora para abastecer a máquina, ora para alimentar a família. Mas era uma maravilha ver aquele desfile de automóveis Peugeot 504 e Mercedes 300 pelas estradas nacionais rumo ao sul. Se de Leiria era o que era, nem quero imaginar a viagem de Trás-os-Montes até ao Algarve num Renault 5 ou noutra viatura semelhante. Mas a coisa fazia-se. O tempo parecia não ter a mesma importância. Quando chegássemos, chegávamos. E é nesse espírito (lento) que proponho este meu roteiro em pleno século XXI, época muito futurista para os anos 80, mas que a bem dizer não é assim tão diferente. Então no que toca a Alentejo… Vou trocar as voltas ao leitor mais saudosista e em vez de irmos até à Quarteira, Monte Gordo ou Armação de Pêra, cortamos ali na Mimosa, vamos pela Costa Vicentina e só paramos na Carrapateira. Só conheci a C

UMA VOLTA POR LISBOA

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(img©patricia antonio) Nem sempre tenho na ponta da língua um tema para esta rúbrica SABOR. Vai daí que costumo fazer uma espécie de sondagem junto da malta que me rodeia. Uns dizem-me logo para me enfiar nas Cortes e escrever um roteiro com os restaurantes e petiscos da zona; outros avançam com um “Vai do Pedrógão à Nazaré e escreve sobre o peixe e marisco que encontrares pelo caminho” e ainda há aqueles que me nomeiam mil e um restaurantes onde eu havia de ir, ora porque têm a melhor comida da região, ora porque é castiço ou atascado como eu nunca vi. Nestas coisas, sou todo ouvidos – nada melhor do que seguir os conselhos de pessoal habituado a patuscadas. Mas desta vez lançaram-me um desafio ligeiramente diferente: ”Olha lá, porque é que não escreves um roteiro sobre Lisboa com meia dúzia de sítios onde um leiriense deva ir?” Achei a ideia tão boa que até já estou a pensar numa próxima edição fazer o mesmo com o Porto, embora no Norte precise de alguma assessoria, o que dig

OLIVENZA

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"Olivenza, folk fronterizo cargado de poesía" (El Periódico) ONDA JAZZ - 18 ABRIL Após um período afastado do universo musical português, Raúl Marques ( Raúl Marques e os Amigos da Salsa ) regressa em força com um disco novo na companhia da espanhola Cira Fernandez no projeto OLIVENZA . Finalizada a extensa digressão de lançamento em Espanha, onde recebeu um grande apoio da crítica, do público e de outros artistas, a formação luso-espanhola apresenta agora em Portugal o seu homónimo álbum de estreia - OLIVENZA . O disco, à venda nas lojas desde o dia 4 de abril, é composto por doze canções produzidas por Raúl Marques (onze originais de Raúl e Cira e ainda uma versão de um fado - Canção do Mar). Neste primeiro disco OLIVENZA conta com colaborações de luxo: David “el Índio” (Vetusta Morla) nas percussões; Borja Barrueta (Jorge Drexler) na bateria; Roberto Pacheco no trombone; David González Cambray no contrabaixo e Miquel Ferrer na bateria. Foi misturado por Carles

XOCOA

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Já aqui demos conta de uma leiriense que fugiu para o Porto, estabelecendo-se por lá com um negócio de sucesso na Fundação de Serralves com a já famosa Casa de Chá de Serralves. Desta vez fomos encontrar um outro leiriense que decidiu mudar de vida e encontrar no mundo dos chocolates o êxito profissional. Sérgio Felizardo andou pela Universidade da Beira Interior a estudar Jornalismo e mal sabia ele nessa altura que anos mais tarde ia estacionar em Lisboa para abrir um negócio com a sua cara-metade, Carla Marcos. Com o curso arrumado, Sérgio Felizardo atirou-se ao jornalismo regional trabalhando nos jornais “Notícias da Covilhã” e “Diário XXI”. Mais tarde foi um dos diretores do IMAGO, festival de cinema jovem que levou à Covilhã e ao Fundão o melhor do cinema internacional. Com o fim do projeto IMAGO, Carla Marcos, engenheira têxtil e natural daquelas bandas, desafia o namorado para uma nova aventura que podia muito bem passar por Leiria. Mas não passou. Ainda andaram a ver o ce

BABULINA'S TRIP

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Babulina's Trip é o segundo videoclip do álbum Eu Preciso de Um Liquidificador, da banda Graveola e o lixo polifônico. O vídeo foi produzido pela Apiário, empresa de produção audiovisual independente de Belo Horizonte. Depois do sucesso alcançado com o disco Eu Preciso de um Liquidificador, lançado em Portugal em Outubro de 2012 pela Mais Um Discos, editora especializada em novos talentos da música brasileira, sediada em Londres, os Graveola acabam de partilhar um novo videoclip de umas das suas músicas mais populares, Babulina’s Trip, a qual faz várias referência a Portugal: “Lisboa meso-luso brasileira já dançou baião…” Um Videoclip PRA TODO O MUNDO ver, re-ouvir, partilhar e divulgar: Informações / download dos discos em:  http://www.graveola.com.br Curta a página da banda no facebook:  http://www.facebook.com/graveola Veja mais trabalhos da Apiário em:  http://www.apiario.net E curta a página da produtora no facebook:  http://www.facebo